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Rancho Folclórico Regional do Seixo

Este Rancho Folclórico, da região entre Gândara e Baixo Mondego, tem como função, após recolhas populares, reproduzir as tradições dos finais do séc. XIX e início do séc. XX, conforme aprovação da Federação do Folclore Português.
O seu símbolo é uma dobadoira que retrata o momento das adiafas ou acabas dos trabalhos agrícolas. Era nesta que, depois de enfeitada, ainda no local de trabalho, se colocava a prenda que os gandarezes iriam oferecer ao capataz. Depois, uma rapariga, escolhida para o efeito, levava-a à cabeça e, seguindo à frente, conduzia o grupo, com quem tinha trabalhado. Assim, cantando, caminhavam até casa do patrão. Aí se fazia a festa... Havia o pagamento dos trabalhos, a entrega da prenda ao capataz, a ceia em comum e, ao som do músico da concertina, as danças bailadas na eira. Assim se festejava o encerramento dos trabalhos (adiafas).
Outras tradições eram as romarias. Ao S. Jorge e ao S. Tomé (Ferreira-a-Nova), as mais próximas, eram feitas todos os anos. Embora com menos frequência, devido à sua distância, também se deslocavam ao Senhor da Serra (Miranda do Corvo), à Rainha Santa (Coimbra), à Senhora da Saúde (Belide), e a S. Mateus (Soure).
A S. Jorge e a S. Tomé deslocavam-se com carros que, puxados por animais, eram enfeitados com flores, verdura e colchas de seda colorida. Tratava-se de uma devoção para pedir e/ou agradecer ao Santo a proteção dos animais (seus auxiliares nas tarefas agrícolas e seu sustento).
Aqui surgiam ainda convívios com povos vindos de outras regiões e tradições, com quem participavam nas bailações. As modas eram permutadas e assim “as copiavam” trazendo-as para a sua terra (região).
Hoje, somos nós, Rancho Regional do Seixo, que as reproduzimos.
Rua Aníbal Marinheiro, nº175
3140–448 Seixo de Gatões